domingo, março 25, 2007

 

groove





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quinta-feira, março 22, 2007

 

zilhões


Nada de filmes geniais recentemente, é verdade, mas uma safra de filmes que garantem mais do que uma boa sessão estão vindo aí. Só nas últimas cabines, desde o The Host, que já não requer maiores apresentações, aos últimos de Nick Cassavetes e Antoine Fuqua.

Vou ser sincero de que me interessa quase nada o suposto conteúdo político do The Host. O Bong Joon-Ho não é George Romero, e quando ele mais se aproxima de um momento Romero o filme decai e muito, principalmente na parte que lembra The Crazies, nos ambientes fechados com o protagonista capturado. O militarismo vez ou outra fica bem legal, especialmente na parte final, com o lançamento do pó amarelo, alias contraditoriamente é um momento totalmente romeriano (hehehe). O cara destrói mesmo é nas cenas de ação, uma mais forte que a outra, sempre inacreditáveis e surpreendentes. Filma bem demais, arquiteta cada uma das seqüências com um cuidado criativo, sempre se aproveitando dos espaços

Atirador, o filme novo do Antoine Fuqua, pode parecer melhor pra mim do que ele realmente seja, pq confesso que tinha as expectativas lá em baixo. Não gosto de nenhum de seus filmes. Não é um trabalho impressionante nem nada, é um filme mais seguro, seco. Não começa grande coisa, com uma mania meio grandiloqüente e chata, girando câmera no ar. Depois engrena e muito, com Mark Wahlberg detonando. É um filme, esse sim, bem curioso do ponto de vista político. Parece tentar fazer engolir abaixo ser um filme de esquerda a toda, mas no meio ele vai se tornando bem ambigüo, navegando entre o facista e o meramente guerrilheiro, que se em muitos momentos parece totalmente insano, é tudo menos simplório. E olha que são muitos os momentos em que Wahlberg deixa de ser o cara que quer justiça e vira um maluco sanguinário. Desse samba doido de intenções, visões, ações, sai um filme pra lá de interessante. Intensamente filmado por Fuqua, especialmente depois que ele deixa de lado a firulice inicial.

O último guardo pra próxima Paisà, o Alpha Dog. É um filme complicado, bem complicado. Só que isso não é algo ruim, creio eu. Vou guardar pra lá pra não esgotar idéias. O aguarde também é útil pra ter algum diálogo, já que estamos longe de sua estréia. Mas vale aguardar
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domingo, março 04, 2007

 

Paisà


Outra mega atualização no site da Paisà (www.revistapaisa.com.br), vários textos de cinema, música e HQs. Tem um pequeno meu sobre Turistas, mas muitos mais. ____________________________________________________

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Enigma


Esse Borat é um enigma. É um filme onde as idéias mais toscas e as mais interessantes navegam juntas, que se confunde constantemente entre uma suposta acidez e uma total debilidade. Mas acho que o ponto do filme deve estar justamente aí, uma ambigüidade, o idiota que problematiza tudo. Seria um filme que merecia uma revisão, mas confesso que não sei se tenho saco pra isso, ainda que essa escatologia toda seja divertida.

Sobre Letra e Música, uma confirmação evidente: Hugh Grant é o cara. É um filme certinho, simpático, onde os altos fortes estão nos atores e apenas neles, mas que também não sofre nas mãos do diretor (Marc Lawrence), que tem algum talento. ____________________________________________________

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