terça-feira, julho 31, 2007

 

Paisà


www.revistapaisa.com.br

Textos novos listados no A Última Fornada. Para quem não leu a edição especial, estão todos no indíce. Não contirbui com textos, faltou oportunidade. Edição impressa vem aí em breve, o que certamente irá tirar um peso dos ombros deste webmaster...
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Só é moderno quem é eterno


Incrível como a morte vem sendo má com o cinema.
Yang, Bergman, Antonioni.... O nível de atividade dos cineastas pouco interessa. Só temos a perder.
Recomendo o texto do Inácio na Folha de hoje. Tomara que role homenagem idêntica e extensa ao Antonioni, pq eles merecem.
Manoel de Oliveira, o eterno: "Perdemos um grande homem. Um diretor que superou a linha da genialidade."
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domingo, julho 29, 2007

 

Jia Zhang-ke




Não sou um dos grandes fãs de Jia Zhang-ke, ao menos quando comparado aos meus amigos em geral. Em especial em se tratando de O Mundo e Still Life, seus últimos. Eu vejo um problema sério na relação dele com o tempo dos filmes, em o Mundo eu achava que ele era gratuitamente frenético, e esse sendo gratuitamente lento. Mas é só uma impressão, e eu odeio esse conceito de gratuito, não vejo muito sentido, só não achei um termo melhor. Quando assisti pela primeira vez na Mostra (cópia tosca), eu tinha achado a primeira parte muito foda, e que o filme ia decaindo severamente depois quando partia para a jornada da mulher, como se ele desacertasse seu tom e nunca mais o encontrasse. Desta vez, achei quase o contrário. Gosto do começo, mas com menos entusiasmo, e acho que ele finalmente se encontra quando começa a jornada dela. Até acho que ele decai no final. Apesar de não conseguir entrar nos filmes dele pra valer, tirando o Plataforma com o qual tenho outros tipos de problemas embora ache um grande filme, o Jia no Still Life continua sendo um dos cineastas mais habéis em conhecer os espaços em que está filmando, utiliza as locações com primor, cada um dos seus detalhes. Mas o que me motivou a escrever sobre ele, são os mistérios do Jia. Os filmes dele são recheados de momentos surreais, súbitos, que surgem sem um propósito evidente dramaturgico, que confundem brilhantemente a lógica dos filmes. São seqüências como aquela em que um cara com peito besuntado canta com luzes gritantes para os operários. São pequenas perólas que surgem do nada. Coroadas por cortes certeiros. Posso ter meus problemas com Jia, mas ele é tudo menos um dispositivista qualquer.
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sábado, julho 21, 2007

 

Walter Hill é puro cinema


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me perdi


Opa. Ficamos pelo meio do caminho por compromissos familiares e de saúde que ocuparam parte de meu tempo na semana final da Copa América. A cobertura pela metades pode ser finalizada assim: grande parte da critica esportiva teve uma paciência, uma verdadeira complacência diante da equipe brasileira; pior ainda foram que esses mesmos juntos de tantos outros, mostraram uma ignorância incrível sobre o futebol em geral e sobre quem joga futebol. Não vejo saída: o Dunga é um tecnico fraco pela sua experiência mirrada, mas é melhor e mais inteligente que muita gente. Eu acho que o único defeito sério dele não é de campo, e sim a sua estupidez na forma de tratar as pessoas, especialmente a imprensa. Tentou montar um time durante o torneio, fez experimentos mudando jogadores de posição em várias ocasiões, foi corajoso e indo contra um país inteiro, contra um estilo de futebol que a própria CBF prega, fez um time com a sua cara, da maneira como ele vê futebol. Os jogadores não eram os que eu preferia, o esquema não era o que eu preferia, mas o técnico é ele, e o time que ele montou é, inegavelmente, vencedor.
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domingo, julho 08, 2007

 

Copa América, dia13 em diante


Da-lhe! Acordou o torneio. A qualidade segue não impressionando mas a diversão triplicou, Uruguai e Brasil acordaram, suas estrelas apareceram, as nossas principalmente. O Brasil massacrou, mais que Uruguai e México. Nem tudo foi perfeito, com algumas falhas na defesa, ajudadas pela fragilidade chilena apesar do belo gol de Suazo. O Uruguai não dominou totalmente, mas soube decidir com eficiência, e trás consigo o ressurgimento de Recoba e de Forlan, que finalmente desencantou com dois gols. Às vezes persigo o Paraguai por ser um time, digamos, robótico. O México não é brilhante, mas sabe jogar como se fosse. 6 à 0.

Doni - Falhou em saídas de bola, meio afobado. Sua pior atuação, mas ainda decente. 5,5
Maicon - Bem e no sacrufício. 7
Alex - Decente, mas meio afobado. 6
Juan - A zaga não brilhou, mas fez um gol. 6,5
Gilberto - Desaparecido, não atrapalhou. 5,5
Mineiro - Marcou bem, e soube sair. 6,5
Josué - Marcou bem, subiu bem, deixou o dele. 8
Gilberto Silva - Desperdiçado como limpador de defesa, seu principal lance foi aquele onde um jogador driblou ele e o obrigou a fazer uma falta violenta por trás. 4,5
Julio Baptista - Num jogo em que o time não precisou de armadores, brilhou como uma terceiro atacante. 8
Robinho - Mesmo em seu jogo menos brilhante foi o cara. O jogador da Copa América. 8
Vágner Love - Tentou, tentou, tentou, e no fim fez. Perdeu muitas chances. 6,5
Afonso - Como Vágner tentou, mas não fez. 6
Elano - Uma assistência, mas quase não teve oportunidade de aparecer. 6,5
Naldo - Pouco teve tempo. S;N
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sábado, julho 07, 2007

 

Paisà


E o mais importante dos últimos dias, que foi os dias intermináveis que envolveram criar uma edição especial de Paisà para o nosso querido site. Um aperitivo para a edição #9, que deve vir apenas em Agosto.

Minha colaboração com textos foi apenas um rápido para o Treze Homens, mas o mais importante é que tem muita coisa boa, entre curiosidades e textos fodas (como alias na última edição da Contra). A última semana foi intensa nisso, para quem está acostumado a colocar poucos textos no ar eventualmente por lá. Muita coisa para converter, criar e elaborar. Foi chorado mas por isso mesmo mais empolgante.

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Copa América, dias 9-10


Sem nenhuma empolgação com esse torneio fraco, fica difícil tentar atualizar mais freqüentemente. Só serviu pra tirar atenção do Brasileirão, que vai bem fora de foco. A nossa seleção segue calvagando lentamente, com o Dunga dando uma ênfase toda especial na defesa, um dos poucos pontos positivos do time. E o Robinho carregando o ataque nas costas. Eu ainda acredito até em título, por uma razão muito simples, que é o fato do Paraguai ser um dos destaques dos torneio. Acho que é o bastante.

Os brasileiros:

Doni - Uma saída espalhafatosa foi o único erro. 7
Daniel Alves - Apoiou bem mas cometeu um erro grave levando o cartão. 6
Alex - Sem erros. 8
Juan - Sem erros. 8
Gilberto - Nada de demais. 6
Gilberto Silva - Protegeu bem a zaga sem ter um ataque que realmente assustasse. 7
Mineiro - Bem na cobertura de Dani Alves. 7
Josué - Bem na cobertura de Gilberto e Kléber. 7
Julio Baptista - Várias chances no primeiro tempo, segundo tempo apagado. 6,5
Robinho - Fez de tudo um pouco, dançou e conseguiu o penalti. 8,5.
Vágner Love - Apareceu desta vez, mas sem a capacidade de decisão. 6
Diego - Pouco fez para a expectativa que se tem. 5,5
Kleber - Na mesma do Gilberto. 6
Alex Silva - Só um teste para eventual improvisação. S/N
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terça-feira, julho 03, 2007

 

Fora da Copa América


Todo ano nos preparamos para a parte II do campeonato Brasileiro, e esse ano o mercado já começou a agir. Só de cabeça temos:

Cleber Santana --> Atlético de Madrid
Carlos Alberto --? Werder Bremen
Denis Marques --> Japão
Josiel --? não revelou para onde, mas confirmou saída
Bruno --? MSI já não renovou com Flamego[

Por último o Pato, que não acertou ainda, mas deve ir pro Chelsea, mas num esquema em que ele seguiria até o fim do ano.
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Copa América, dia 8


Foram boas as partidas do grupo C, com o time B americano fazendo um bom papel em campo. No placar nem tanto, é claro. Mereceram o empate, mas perderam muitas chances. Já a Colombia não se pode dizer o mesmo. Bem que assustaram os argentinos, mas é um time no máximo esforçado, meio tosco mesmo. Pouco pode se dizer que se destacou no time. Paraguai é bom, ainda defendem bem, não chegam a ser intransponíveis, mas é uma boa retranca. Só saberemos se o contra-ataque é mesmo eficiente em breve. A Argentina segue não precisando de brilho para vencer, sobra no seu grupo. Riquelme foi decisivo, mas não brilhou tanto assim, apesar de dois gols. Sempre defendi o Diego Milito como o melhor dos Militos, mas ontem ele teve uma atuação sofrível, apesar do gol no fim, bonito mesmo com desvio no Cordoba.
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segunda-feira, julho 02, 2007

 

Copa América, dia 3 a 7


As partidas que inauguraram o grupo C, com Argentina e Paraguai vencendo, eu perdi em razão de acompanhar o draft da NBA. Vi trechos do jogo do Paraguai com a Colombia, onde a Colombia tentava de qualquer jeito atacar, o Paraguai segue sendo um time que se defende bem, e no contra-ataque o placar fala por si só, 5 à 0.

Uma pena perder a estréia da Argentina mas pelo jeito não foi o fim do mundo. 4 à 1 é excelente, mesmo que o futebol não tenha impressionado. Os EUA vieram com o time B, o que torna o resultado menos surpreendente.

Venezuela ganhou com gosto e merecimento do Peru, que foi inferior quase sempre. Guerrero foi uma estrela solitária, com Pizarro e Farfan sem uma boa atuação. É sem dúvida um dos grandes destaques individuais até aqui. A Venezuela foi mais um coletivo, o seu principal jogador que é com sobre o Arango, tem jogado abaixo do esperado também. Uruguai ganhou com suor desse time fraco da Bolivia, Recoba já pode ficar no banco mas não foi usado ainda, espero que venha para o terceiro jogo, faz muita falta.

Arbitragem até aqui tem sido assustadora, foram poucos os jogos sem nenhum erro capital. Até a Venezuela, dona de casa, foi sériamente prejudicada, o Brasil na estréia idem, Peru, Paraguai, Chile... São erros, mas eles fazem parte do jogo, é preciso entrar com a cabeça pronta pra sobreviver a eles. Nas minhas contas os únicos que foram vitimas de erros capitais e não venceram foram a Venezuela, em que pênalti não marcado ocorreu nos acréscimos, e o Brasil, com um gol legal anulado, com tempo de sobra. Mais uma vez um tanto de azar, mas outro tanto de outras coisas também.

Disse que a defesa do Chile era ruim, e até que foram melhor contra o Brasil. Mas a maior prova que não era nada difícil foi o desempenho das investidas finais de Robinho, que ao perceber o espaço do lado direito, investiu ali e arrancou dois gols. O jogo em si foi fraco, mas o Brasil tentou buscar saídas na maioria do tempo. Anderson não repetiu sua atuação do primeiro jogo, sem criar muito, Julio Baptista não é um criador, é um puxador de ritmo para o ataque, e nessa função foi mais eficiente. Sem armador, Robinho brilha sozinho. Tenta de todo jeito criar, para os outros e para ele. Eu sou a favor de quem diz que Robinho não é titular absoluto do time, pela dificuldade de escalar ele e a dupla Gaúcho/Káka ao mesmo tempo. Mas nesse time sem os dois, Robinho está anos luz de todo mundo.

Farei o possivel pra não atrasar mais os posts.

Brasileiros com notas a partir de agora:

Doni - Pouco exigido desta vez, correto. 6,5
Maicon - Não ajudou nem atrapalhou até se contundir. S/N
Alex - Foi bem, sem falhas graves desta vez. 6
Juan - Exagerou em algumas faltas, mas seguro. 6
Gilberto - Foi melhor apoiando, decepcionou atrás. 5
Mineiro - Mais armador que Elano. 6,5
Gilberto Silva - Bem, mas longe do seu melhor. 6
Elano - Foi volante, defendeu decentemente mas não criou nada. 5,5
Anderson - Mais correu do que criou. 5
Robinho - Não foi fominha, mesmo com direito a ser. 8,5
Vágner Love - Sumido, mas decisivo nos dois primeiros gols. 6,5
Daniel Alves - Finalmente jogou com menos timidez. 6,5
Julio Baptista - Brigador, e só. 6
Josué - Foi melhor que Elano, jogando pouco tempo. S/N
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