Maniac Cop

pra relaxar

A essa altura eu acho que é irrelevante o que direi, mas pra mim sempre foi óbvio que o que eu escrevi não era para o Daniel, e sim para os que leram e reagiram monocordiamente. O assunto é sempre o mesmo em todos os lugares e eu francamente cansei dessa vilanização meio pobre da editoria, e sobretudo do Ruy. O Daniel tem uma questão pessoal que pra mim é clara, e eu concordo bastante com ele, mas discordo no modo de enxergar a revista e os direitos do Ruy sobre ela. Não enxergo isso como o fim de uma geração, mas entendo o porque disso. Talvez eu tenha tomado partido de um lado que nem é o meu, até porque por mais que a amizade para mim seja eterna e o interesse pela revista ao menos hoje é o mesmo, não vejo muito como voltar a ela, a sensação de ser expulso quando estava voltando a me sentir parte foi muito forte, então eu não pretendo voltar a ser um contracampo ao menos pra valer. Ao menos não a essa contracampo. Em suma, acho que para o Daniel isso foi ótimo, já que o blog dele é o melhor dos mais atualizados de cinema hoje. Visivelmente o PG subutilizava os seus talentos na escrita em primeira pessoa.

É fácil ficar pisando no pé dos outros ao invés de tentar compreender de forma minimamente madura o que levou aos acontecimentos recentes em torno de nossas ditas vidas profissionais. Por mais triste que seja tudo que aconteceu, pela forma em si, negar a necessidade de uma medida vinda de dentro da revista (e executada por quem se não pelos editores) para dar continuidade ao seu trabalho tão vital é dar um passo rumo à um egoísmo acidental...

Luzes sobre rostos

Os Wachowski assimilam o que era evidente quando criaram Matrix: a resposta para o que queria não era a realidade virtual mas a abstração total. Spy Kids é a resposta, Speed Racer o mea-culpa talentoso

www.revistapaisa.com.br

VÁTANABE HUMILHADO

Dessa vez é sério, o blog volta a ativa, sem posts enigmas, ou melhor, não apenas deles. A rotina tem seu encanto

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Se você fez parte da CINET e tem esse filme, me contate. JÁ! Se você conhece alguém com poderes, capaz de recuperar informações, contidas num HD que não é acessável aos mortais... Me contate. JÁ!

É um suplício. Vida ou morte.

Se você não sabe nada disto, e não entendeu patavinas, a CINET consta na Wikipédia e foi parte considerável e importante da minha vida. E esse filme é o projeto desta, digamos.

Eu realmente tinha esperanças. Ele já tinha evoluído em relação ao primeiro filme. Mas esse negócio é inacreditável de ruim: todo o conceito é o de aumentar o drama, só que o Rob Zombie não sabe fazer drama. Dramaturgia zero. O negócio dele são mitos, e com eles ele lida bem. Só que aqui isso fica de lado, e tem horas que não dá pra suportar, o uso de tudo que vem do original... As imagens por trás da árvores, por exemplo, não fazem nenhum sentido dentro do que o Zombie cria. Ele não é analfabeto, nem nada, o problema é forçar isso, uma associação. É bestial. É melhor do que metade do que chega nos cinemas em termos de horror ultimamente, mas mesmo assim.

Pra mim é um absurdo esse filme não passar no cinema.